Macabro ou assustador? É que um gato malhado conseguiu prever a morte de 50 pacientes num asilo de Rhode Island. Os funcionários não levaram muito a sério quando disseram que Oscar, o gato adotado pela equipe médica da Steere House Nursing Home, em Providence, podia prever que a hora de um paciente estava chegando. Um funcionário do asilo chegou a forçar a presença de Oscar na cama de uma paciente gravemente doente. Mas não teve jeito, o gato pulou fora. Dois dias depois ele voltou para o leito, e a mulher morreu em poucas horas. E não adianta tentar mudar o ritual do felino. Ele fica andando pelos corredores, mas raramente entra em qualquer quarto. E quando o leito envolvido na sua premonição está fechado, Oscar arranha a porta até que alguém o deixe entrar. Aí ele se coloca ao lado do paciente – que geralmente está tão doente que nem percebe a companhia do parceiro peludo – e quando Oscar se espreguiça significa que o fim da vida de alguém está chegando. Nos últimos cinco anos Oscar não errou nenhuma previsão. Então, cansados de duvidar do "gato-premonitor", os médicos e enfermeiros já concordam em chamar a família das pacientes assim que Oscar completa o seu ritual. Para muitos familiares, que convivem com doenças como o Mal de Alzheimer’s por um longo período, já até acha bom que pelo menos ‘alguém’ estará ao lado do ente querido quando eles não podem estar. “As pessoas já gostam de saber que o animal vai estar lá quando os parentes eventualmente falacerem,” disse o doutor David Dosa, um dos mais céticos no começo, que agora acreditam fielmente no gato. O que você acha, sinistro ou reconfortante?
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